Na vida costumamos apresentar comportamentos dúbios. De um lado nossos sonhos, aspirações, do outro nossas atitudes.
Quase sempre quando despertos para o ideal superior da vida, ansiamos por bem viver e nos perdemos no errôneo agir. Sonhamos com conquistas espirituais, mas nos perdemos nas furnas das atitudes inferiores. Quando nos damos conta do hiato entre o desejo de fazer o bem e a realidade de nossas ações, nos desesperamos, sentindo-nos perdidos no torvelinho de nossa atualidade evolutiva. Cremo-nos hipócritas e nos dispomos a abandonar o caminho da auto-iluminação, entregando-nos de vez a inferioridade humana.
É um grande erro assim pensarmos, uma grande ilusão assim agirmos.
Lembremo-nos de que o solo mal tratado não propicia boa semeadura.
No entanto se possuímos apenas a gleba, não a abandonamos, mas antes trabalhamos com afinco para melhorá-la. Revolvendo-a, fertilizando-a, preparando-a com nosso suor e esforço, até o ponto em que ela possa receber a cultura nova.
O mesmo se dá com o campo de nossa alma. Mesmo que tomado por ervas daninhas ou milhas de esterilidade, não devemos desistir, mas trabalharmos com afinco pela sua renovação, adequando-o para as futuras semeaduras.
De início o terreno difícil propiciará poucos frutos, mas com o tempo trabalhando com constancia e dedicação a colheita será farta, granjeando bons recursos a todos que lhe desfrutarem o caminho.
Filhos, santidade não é obra do acaso.
Exige dedicação, perseverança, lágrimas de sacrifício, trabalho constante no bem, fé ativa e amor.
Aprendam a servir.
Aprendam a silenciar os desejos do mundo, abrindo os ouvidos de suas almas para as vozes dos céus.
Saibam que as asperezas do mundo são espinhos ilusórios, ante a grande realidade da vida que é Deus.
Paulo
(Mensagem recebida em 20/06/07, no GEDFP)
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